sexta-feira, 20 de maio de 2011

amar (te) é a minha lei .

Não veio num cavalo branco. Não me fez uma serenata à janela. Não vinha vestido com indumentárias reais. Nada daquilo que existe nas histórias de encantar foi preciso para que, no momento mais inesperado, se tornasse num príncipe encantado. Não era loiro, nem tinha olhos azuis (não que considere este perfil o ideal)... Não me enviou cartas de amor, não disse em frente dos amigos que me ia conquistar...
Subtilmente, aproximou-se, pediu, carinhosamente, licença para entrar... Segurou a minha mão e abriu-me o coração. O olhar profundo invadiu-me e as dóceis palavras fizeram-me brilhar. Naquele momento havia ganho uma estrela, uma estrelinha que me iria acompanhar sempre. O nome dele ficou tatuado na história da minha vida e não há cirurgia que permita a sua remoção.
Não veio num cavalo branco, mas é, sem dúvida alguma, o meu príncipe .


[sempre e para sempre, 28.03.2010]

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