o relógio não pára. a brisa matinal rapidamente se transforma em orvalho nocturno. dou por mim, cansada, sem forças, apática. deito-me e afago os lençóis como se de alguém se tratasse. enterro a cabeça na almofada e fecho os olhos. o sono teima em não chegar. dou voltas e mais voltas e permaneço ali, inquieta. procuro, então, as mais variadas respostas... e nenhuma chega. sou invadida por uma avalanche de pensamentos. não consigo ter certezas e sinto-me a ir abaixo. tenho medo do silêncio em que me encontro e do futuro que me espera. é tempo de mudanças, de reviravoltas e eu não consigo ter certezas do meu paradeiro.
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