volta, por favor! soluço, sustenho a respiração, as lágrimas teimam em cair. dói-me a alma. tu pareces incapaz de perceber. não te exijo conhecimentos científicos abundantes, aliás, nunca precisaste deles para me entenderes. o meu olhar falava-te ao coração e dizia-te mais que eu própria. o meu vocabulário escasseia a cada conversa. teimas em não perceber. porra, Rafaela, já não consegues ter um discurso coerente?! serei eu, ou serás tu? serás tu que perdeste a capacidade de me compreender? serás tu que partiste para longe e levaste contigo tudo aquilo que me pertencia? volta e volta ao que eras. conquista-me todos os dias como conquistaste no primeiro dia. tenho vontade de te gritar bem alto, mas a voz falha-me constantemente. a coragem é sumida pela dor de alma que me assombra. volta. quando voltares, serei capaz, não de te gritar, mas de te sussurrar que te amo.
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