segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

dois mil e doze : o fim !

dois mil e doze foi, sem dúvida, um ano muito preenchido. não foi de todo fácil, no entanto, foi bastante gratificante. recordo-me de entrar em 2012 com um sorriso e com a vontade de fazer mais e melhor. em 2012 muito foi feito e talvez muito tenha ficado por fazer. em 2012 sorri muito, mas também chorei muitas lágrimas de sofrimento, de angústia, de medo, de desespero. dei por mim, muitas vezes, a ansiar o fim do ano. foi em 2012 que festejei os meus dezoito anos junto daqueles que me são queridos. em 2012 tirei a carta de condução e ganhei independência. em 2012 lutei e trabalhei arduamente para terminar o secundário da melhor forma. em 2012 desesperei com os exames nacionais e candidatei-me à universidade. em 2012 ansiei a concretização de um sonho que viria a ser concretizado: caloira de ciências farmacêuticas da faculdade de farmácia da universidade de coimbra. em 2012 abandonei o meu lar e passei a visitá-lo somente ao fim de semana. parti na conquista de um objectivo e larguei tudo o que tinha. 2012 foi mais um ano junto daquele que intitulo como o homem da minha vida. sem ele, tenho a certeza, de que teria sido um ano bem mais difícil. aos meus pais agradeço-lhes o esforço e, de certa forma, o orgulho que tiveram em mim ao ver-me caloira e desejo-lhes um ano com mais paz, harmonia e força para a nova etapa da vida. à minha irmã agradeço-lhe o apoio (por vezes) demonstrado e dou-lhe a maior força para continuar a lutar pelos seus objectivos. aos meus amigos, àqueles que deixei de ver diariamente levo-os no coração para sempre; aos que agora partilham o dia a dia comigo agradeço que fiquem sempre comigo. ao meu namorado agradeço a força que me deu em 2012, a coragem e a estabilidade. agradeço as vezes em que me abraçou e meu ergueu. agradeço-lhe as lágrimas que me limpou. agradeço-lhe o facto de ter estado comigo e nunca me ter abandonado. a ele desejo-lhe o melhor do mundo. desejo que fique comigo e tenho a certeza de que seremos muito felizes, juntos, em 2013. hoje 2012 chega ao fim e eu estarei, de braços abertos, à espera do novo ano !

domingo, 16 de dezembro de 2012

medo.

quando um sonho que foi tornado realidade, partimos do princípio de isso nos trará o máximo de felicidade. vejo o meu sonho realizado . sonho esse que neste momento me traz angústia, medo de falhar, medo de desiludir, medo de não conseguir. o meu curso, a minha faculdade, aquilo com que sempre sonhei. aquilo por que lutei afincadamente com todas as minhas armas durante anos a fio. o meu sonho está a despedaçar-me o coração. não me arrependo de nada. no entanto, desespero. desespero com o medo me assombra ferozmente. sinto-me a desvanecer de forma avassaladora. serei eu capaz de alcançar este meu grande objectivo. serei eu capaz de não desiludir aqueles que me rodeiam e sobretudo a mim mesma. são as questões que pairam sobre mim. tenho medo. tenho medo de falhar, de errar. tenho medo, sobretudo, de desiludir. medo de não conseguir aquilo que sempre quis.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

absolutamente estúpida !

obrigada amor pelas palavras de conforto. obrigada amor pelos abraços de aconchego. obrigada amor pelo carinho demonstrado. obrigada amor por me amparares em todas as possíveis quedas. obrigada amor por estares comigo sempre. obrigada por me ajudares a realizar os meus sonhos. m*rda, estou aqui a agradecer-te tudo, a agradecer-te o amor que me tens e continuo a fazer asneira a cada dia que passa. revolto-me por cada palavra que não devia ter sido dita, por cada acto incorrecto, por cada discussão estúpida. desculpa, mas eu amo-te <3

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

recordações

são muitas as vezes em que dou por mim a relembrar o passado. desde sempre recordei com frequência. não sei se é bom ou se é mau, mas recordar já me fez chorar e já me fez ficar com aquele sorriso estúpido que não sabemos bem de onde veio. na verdade, tenho sinto saudade de muita coisa. por mais recente que seja determinada coisa, tenho saudades e há alturas em que desejo fortemente que voltem a acontecer. tenho saudades de quando eu e ele tínhamos conversas duradouras, nem que o assunto fosse o boletim meteorológico. tenho saudades de sentir o coração palpitar sempre que o via online. tenho saudades do primeiro dia. tenho saudades do primeiro olhar profundo e incomodativo. há dias em que recordo todas as conversas, todos os olhares, todos os passos dados até hoje. passaram, precisamente, 2 anos, 7 meses e 5 dias desde o dia mais feliz de toda a minha curta vida. não sei se lho disse, mas foi, de facto, o dia mais feliz da minha vida. foi o dia em que realmente me senti amada, senti que teria ali alguém que me apoiaria em todos os momentos, sem excepções. recordo, sorrindo estupidamente, aquela noite em que, paciente e delicadamente, ele pegou a minha mão e senti que seria ele o meu porto seguro, para sempre. de facto, tem sido ao longo de todo este tempo e tenho a certeza que o será durante muito muito muito tempo. apesar do orgulho que tenho em nós e naquilo que construímos, há alturas em que desejava reviver todos aqueles momentos marcantes, novamente. muita coisa mudou. algumas deixaram de acontecer e outras surgiram. sinto saudades de tudo aquilo que se foi diluindo com o tempo, mas não deixo de sentir orgulho no que surge a cada dia que passa. apesar de tudo, continuo a sentir um friozinho na barriga em cada beijo, tal como no primeiro. continuo a esperar ansiosamente a mensagem de bom dia e o telefonema de boa noite. continuo a desejar um abraço bem aconchegadinho como o primeiro. continuo a sorrir estupidamente como da primeira vez em que o ouvi sussurrar-me que me amava. continuo a querer estar com ele da mesma forma que queria quando mal nos víamos. 
recordo com o coração e com a alma. recordo o passado que faz o presente ser possível e recordarei sempre com um enorme orgulho, sempre !

domingo, 16 de setembro de 2012

partida .

e, hoje, deixo, oficialmente o meu lar. deixo-o para partir rumo à concretização de um sonho. deixo a comida da mãe. deixo o meu quarto. deixo o meu pai. deixo o meu sobrinho e a minha irmã. deixo-os, mas volto. deixo também todas as rotinas que me perseguiam há anos. deixo a vila que me viu nascer. deixo o silêncio do redor do meu lar. vou partir, mas volto. volto para os visitar, apenas. a cidade dos estudantes, a tão emblemática briosa, receber-me-á de braços abertos. parto hoje em busca do meu futuro, para a cidade que me acolherá nos próximos cinco anos, ou mais, quiçá. coimbra chora por mim e eu vou consolá-la. um dia, voltarei, aqui. talvez fique, talvez seja, apenas, uma visita. um dia...

domingo, 9 de setembro de 2012

FFUC .

Eram 22h30 quando o meu coração palpitou de forma ainda mais acelerada. As lágrimas invadiram-me. De alegria, é certo, mas chorei, chorei compulsivamente. Gritei ao mundo a minha alegria. Finalmente o meu sonho estava a ser realizado. O meu empenho, o meu esforço, a minha dedicação, as minhas horas de estudo, o meu trabalho foram ali reconhecidos. Grito, com orgulho, que sou caloira de Coimbra. Ciências Farmacêuticas acolher-me-á da melhor forma. Saio, agora, do ninho da família, voo seguindo novas rotas. Parto em busca do sucesso, do meu sucesso. Hoje, sinto-me orgulhosa de mim mesma, orgulhosa como nunca me senti. Hoje sinto que sou capaz. Sinto-me feliz. Sinto-me caloira !!!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

conquistas .

Aos 28 dias de Agosto encontro-me num crítico estado de ansiedade. A verdade é que após um ano lectivo muito produtivo (apesar de cansativo), após a carta de condução nas mãos, após os objectivos todos cumpridos, ou melhor, quase todos, continuo com o medo da desilusão, o medo do futuro. Faltam precisamente 13 dias para ter conhecimento da tão ansiada e, de certo modo, atemorizadora colocação no ensino superior. Ó faculdade que tanto choras por mim, o que me trarás tu ?!

sábado, 7 de julho de 2012

amiga do coração

Quando eu era pequenina, conheci uma menina. Ou melhor, lembro-me de a ver cirandar nos corredores do colégio que eu frequentava. Um dia mais tarde, já durante a minha adolescência, na minha primeira aula de língua portuguesa do meu oitavo ano, vejo entrar pela porta a professora O. . Nunca me esquecerei da minha professora O. . Na verdade, a minha professora foi, também, uma amiga. Ela acreditava em mim acima de todas as outras pessoas e fez com que eu não desistisse de lutar pelos meus objetivos. A professora O. falava inúmeras vezes da sua menina, da sua A. . A A. era a tal menina que eu havia visto várias vezes pelo colégio. A certa altura, a professora O. disse-me que eu era muito parecida com a sua A. . Na altura, lembro-me de não ter compreendido o porquê de tal afirmação, mas o certo é que nunca mais me esqueci disso. No fim do ano letivo, a professora O. deixou de ser minha professora e nunca mais a voltei a encontrar, numa sala de aula. Todavia, eram muitas as vezes que nos cruzávamos no colégio sempre com um sorriso. O tempo foi passando e eu fui crescendo, bem como a A. , a filha da minha professora. Já no secundário, e graças às redes sociais, eu e a A. começámos a trocar uns deditos de conversa. Na verdade, com o passar do tempo, fui-me apercebendo de que a A. era alguém com quem podia conversar, com quem podia partilhar os meus medos sem sofrer qualquer tipo de represálias. A A. inspira-me e impõe-me persistência, força para jamais desistir. Com ela eu posso contar sempre. São raras vezes aquelas que falamos, no entanto, eu sei que ela está lá e ela sabe que eu estou aqui. Sabemos que podemos contar sempre uma com a outra e isso... isso é o mais importante. A A. tornou-se numa amiga, numa confidente. Não sabemos tudo uma da outra, sabemos o essencial, apenas. A A. é uma amiga do coração que eu tenho sempre presente. A A. tem e terá sempre um lugar no meu coração. A A. é a minha amiga, a minha amiga do coração.

 (E agora, acho que já consigo entender o que, um dia, a minha professora O. me disse.)

quinta-feira, 21 de junho de 2012

missão cumprida !

hoje foi o fim. foi, finalmente, o fim. e peço, desde já, desculpa pelo pleonasmo. foi hoje o último exame da minha vida enquanto estudante de secundário. e pode-se dizer que até acabou de uma forma agradável. a verdade é que uma das etapas mais cansativas e difíceis já chegou ao fim e estou já com um pézinho na próxima. ó faculdade, o que me trarás? na verdade, não foi só o secundário que chegou ao fim. chegou ao fim a minha permanência naquele colégio, naquela casa que me acolheu nos últimos oito anos. foi lá que aprendi a lidar com as frustrações, ou pelo menos a lidar melhor, foi lá que conheci professores que jamais esquecerei, foi lá que fiz os meus maiores amigos. foi naquele colégio que passei a maior parte do tempo durante dias e dias... estou cansada, de facto. mas levo muito daquele sítio comigo. é inevitável. jamais me esquecerei do que lá vivi, do que lá fiz, o que lá "sofri" e dos imensos momentos em que fui feliz lá. preparam-me para a vida e aqui vou eu. hoje foi a última vez que lá entrei com algum dever académico para cumprir, agora já não pertenço lá. já não sou mais finalista. e atrevo-me a dizer : missão cumprida !
ao longo destes três dolorosos anos de secundário, foram muitas as lágrimas derramadas, muitas as noites sem dormir, muitos dias de angústia, muitos objetivos falhados. mas foram, também, muitos os sorrisos, muitas as experiências que me fizeram crescer, foram muitas horas de felicidade, foram muitas amizades ganhas. e agora que chegou ao fim, mesmo não tendo sido perfeito, o balanço é positivo. não fui a super mulher e não fui uma aluna de 20, no entanto, tentei sempre dar o meu melhor e os resultados foram gratificantes. agora, que cheguei ao fim, valeu a pena. e a minha missão está bem cumprida. agora, resta-me esperar e dentro de dois meses serei caloira de coimbra, serei o que sempre sonhei. um dia sentirei nostalgia, um dia. e hoje quero gritar ao mundo : MISSÃO CUMPRIDA !

domingo, 3 de junho de 2012

prom !

estou no fim do secundário. eis que chegou o tão ansiado "baile de finalistas". o vestido assentava milimetricamente no meu corpo, eu estava cuidadosamente penteada e maquilhada. chegou a hora. o telemóvel toca. era ele. vinha buscar-me para a noite mágica que se avizinhava. a pouco e pouco fui percorrendo os longos metros que me distanciavam do portão de saída. lá fora estava ele. simpaticamente bem vestido. a elegância da camisa branca e gravata preta nunca lhe ficara mal ... presenteou-me, de imediato, com uma linda flor rosada. surpreendeu-me tal gesto, admito. seguimos caminho. já estavam à nossa espera. eis-nos chegados à quinta que nos acolheria naquela noite. tudo estava fantástico, e as pessoas particularmente bem arranjadas. de mão dada, subimos aqueles paralelos terríveis (para quem anda de salto alto hehehe). com o passar do tempo foram-se trocando elogios, tiraram-se fotografias, enfim, para mais tarde recordar... a magia da noite invadia os nossos corações e os nossos olhos brilhavam... estávamos a chegar ao fim, o secundário terminaria dentro de uma semana. para trás ficavam as boas memórias, as recordações dos bons e dos maus momentos, as horas de trabalho árduo, ficavam amizades que, esperamos nós, se prolongarão para sempre... na verdade, nada se esquecerá, nada... agora esperam-nos os exames finais, a faculdade e um futuro risonho para todos. 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

reta final .

estou em constante desespero. fui completamente invadida pelo pânico, pelo medo. está a acabar uma das mais complicadas etapas da minha vida até hoje. o secundário está a chegar ao fim e a incerteza do futuro atormenta ferozmente o meu presente. dei tudo por tudo, mas talvez não tenha sido suficiente. por um lado, sinto que o dever foi cumprido e que me devo orgulhar destes 3 anos que passaram mas, por outro, sinto que ficou muita coisa por fazer e que os meus objetivos não serão alcançados.
o tempo correu depressa demais. estou cansada, sim estou. mas quando dei por mim estava a acabar esta etapa e prestes a entrar noutra. agora resta-me ter forças para aguentar a reta final e ingressar numa nova vida, a vida de universitária e talvez assim eu consiga orgulhar-me daquilo que fui e daquilo que fiz ao longo destes 3 anos.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

perda .

passaram 5 anos. 5 anos desde a última vez que a vi sorrir. têm sido 5 anos de luto constante mesmo expressando os mais belos sorrisos. não está comigo e não estará mais. aliás, talvez esteja. não. está mesmo. eu sei que sim. sei que todos os dias me vê dormir e me acompanha em todos os meus passos. sem que está comigo quando choro e quando estou feliz. sei também que está bem, esteja onde estiver. perdi-a avó minha querida avó, ganhei o meu maior anjo, a minha mais brilhante estrela... obrigada avó por me proteger todos os dias e em todos os momentos.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

névoa

o relógio não pára. a brisa matinal rapidamente se transforma em orvalho nocturno. dou por mim, cansada, sem forças, apática. deito-me e afago os lençóis como se de alguém se tratasse. enterro a cabeça na almofada e fecho os olhos. o sono teima em não chegar. dou voltas e mais voltas e permaneço ali, inquieta. procuro, então, as mais variadas respostas... e nenhuma chega. sou invadida por uma avalanche de pensamentos. não consigo ter certezas e sinto-me a ir abaixo. tenho medo do silêncio em que me encontro e do futuro que me espera. é tempo de mudanças, de reviravoltas e eu não consigo ter certezas do meu paradeiro.

quarta-feira, 28 de março de 2012

28 de março de 2012

o tempo passou. eu mudei. tu mudaste. nós mudamos. na verdade, até o sentimento mudou. passaram dois anos e tudo mudou. as mudanças são inevitáveis tal como é inevitável que o tempo pare. há dias em que sinto saudades do passado, outros em que vivo intensamente cada minuto que passa. apesar de todas as mudanças, continuo a gostar de ti como nunca gostei de ninguém. contigo aprendi a ser feliz, aprendi a amar e a ser amada. tens sido a minha luz, o meu alento nos momentos de glória e de queda. és a primeira pessoa a quem digo "bom dia" e a última a quem digo "boa noite". todavia, estes dois anos não têm sido como nos contos de fadas. eu não sou a princesa de cabelos loiros e tu não és o príncipe que veio num cavalo branco. não temos um castelo e não vivemos num reino encantado. e deixando-me de palavras de filmes da disney, na verdade, nós estamos mais tempo separados do que juntos. há dias em que discutimos sobre coisas sem nexo e outros em que somos as pessoas mais carinhosas do mundo. por vezes só nos queremos abraçar e raramente podemos concretizar os nossos desejos. é difícil, muito difícil. dói o coração e a alma. pior, a saudade aumenta de dia para dia. estás longe e eu fiquei aqui. entraste num mundo novo e eu permaneci no mesmo mundo de sempre. no entanto, criamos o nosso mundo, meu e teu, apenas. é o nosso mundo, aquele que outrora fomos construindo sem nos darmos conta da imensidão que estavam a tomar. conquistamos montes e vales, construímos a pouco e pouco o nosso castelo e ao longo do tempo vamos construindo a nossa fortaleza. juntos somos fortes e seremos sempre. juntos conseguimos alcançar a felicidade plena mesmo no meio da dor que possamos sentir por vezes. a verdade é que cada vez mais tenho a certeza da pureza e grandiosidade que caracterizam aquilo que nos une, o nosso amor. 

domingo, 18 de março de 2012

sweet eighteen !

Hoje o dia é especial. Hoje o dia é meu (desculpem-me o egoísmo).
Ontem a meia noite foi minha e a surpresa também.
Obrigada a todos aqueles que estiveram presentes fisicamente e no coração.
Convosco tudo é possível e obrigada por fazerem de mim aquilo que sou !

Um enorme beijinho para todos !

sábado, 18 de fevereiro de 2012

.

Só contigo consigo ser feliz. És tu que iluminas os meus dias e me fazes renascer todas as manhãs. É em ti que me concentro nos momentos de indecisão, de dúvida... Tu és a minha força nos momentos de desalento. É contigo que tudo é possível.... Nunca me deixaste desistir de nada, muito menos da felicidade. Não vamos desistir agora, por favor !
Tu és a minha vida e serás sempre.
Acredita em mim, em ti e em nós !
Tu és o meu amparo.
Só contigo consigo ser feliz.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

tudo e nada

quando nada corre bem,
aloja-se em mim a frustração
quando tudo corre mal,
apertam-me o coração.
a alma teima em doer...
quero gritar aos quatro ventos que tudo vale a pena
não consigo.
talvez a alma seja pequena.
falho constantemente.
é um vaivém de angústias.
não sou o que queriam que fosse.
talvez já não seja aquilo que quero ser.
já não sou nada.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

cansaço

"O que há em mim é sobretudo cansaço -
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço."

Álvaro de Campos

domingo, 29 de janeiro de 2012

a-m-o-t-e






tinha pavor de o dizer. 
algo mais forte que o meu próprio ser impedia-me de gritar ao mundo.
na verdade, eu amava-te e nunca to dizia. 
tremia quando te via e o coração palpitava fora de ritmo cada vez que falava contigo. 
tu eras o tal. 
serias meu. eu sabia que serias meu. 
deixei que entrasses mesmo sem pedires permissão. 
hoje estás comigo. estarás sempre, quero acreditar. 
quero-te comigo para todo o sempre. 



amo-te e não tenho medo de o dizer.


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

desalento

está frio lá fora. a noite é cerrada e o nevoeiro intenso. hoje as estrelas não brilham. as nuvens cinzentas e medonhas apoderaram-se do seu brilho. hoje também eu não brilho. aliás talvez nunca eu tenha brilhado, outrora. tento encontrar um sentido. o meu sentido. o meu sentido de orientação atraiçoa-me. perco-me a cada passo que dou. não sei onde estou, não sei como estou. já não sei quem sou. talvez não seja. não sei se deva procurar por alguém ou por alguma coisa. choro em silêncio. enclausuro o sofrimento e deixo de sentir. deixo de sentir e já deixei de pensar também. simplesmente deixo-me ir. estou entregue ao meu destino. alguém ou alguma coisa há-de tomar o meu rumo e levar-me-á, pelo meu caminho, até ao meu destino. por agora... restam-me deambulações fugazes.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

dor de sorrir

"O que é que se passa contigo?"
Ora essa, que pergunta mais ridícula. Como é que alguém tem o desplante de perguntar tal coisa. Então não era de saber a resposta mesmo que eu nada dissesse? Está tudo bem. Está sempre tudo bem.
Mas será que não percebem que está tudo bem?! Irra, como já diziam os antigos "tristezas não pagam dívidas".
Na verdade, não é fácil. Na verdade, o sorriso dói. Dói mais que uma ferida aberta que só o tempo há-de curar. Maior do que a dor de um sorriso num momento de angústia, é a dor de um sorriso fingido. Dói ter de fingir e fazer com que toda a gente acredite na minha mais ilustre convicção - está sempre tudo bem.
Pensamentos obscuros, sonhos traiçoeiros, palavras não ditas, sentimentos não demonstrados, lágrimas aprisionadas, enfim... Dói, dói muito reter todas estas peripécias que me degradam a cada dia que passa. Cada lágrima que não expulso corrói-me o coração. 
Dói-me o coração. Dói-me a alma. 
Sinto-me cada vez menor, mas a dor, essa, teima em aumentar... de forma alucinante !

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

only for you

hoje é um dia especial. é o teu dia. talvez o meu dia também, pois frequentemente afirmamos "o que é teu é meu". dói-me a alma. de facto, adoraria estar contigo. no fundo, estou, estou no teu coração. queria poder ver-te sorrir. queria poder agarrar-me a ti neste dia de frio. estás longe, são muitos os quilómetros que nos separam. não é fácil lidar com a situação, mas eu compensar-te-ei em breve. 
no meio de toda esta insatisfação prevalece uma enorme alegria. tu és meu e eu sou tua. estou feliz porque ainda te posso dizer:

happy birthday, my love <3